Estou lendo um romance de Louise Erdrich.
A certa altura, um bisavô encontra seu bisneto.
O bisavô está completamente lelé (seus pensamentos tem a cor da água) e sorri com o mesmo beatífico sorriso do seu bisneto recém-nascido.
O bisavô é feliz porque pedeu a memória. O bisneto é feliz porque não tem, ainda, alguma memória.
Eis aqui, penso, a felicidade perfeita. Não a quero.
GALEANO, Eduardo.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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